sexta-feira, 18 de março de 2016

Lixão a céu aberto, aqui pode

A vida real algumas vezes não anda no mesmo compasso das leis. Exemplo disso é a destinação do lixo nas cidades brasileiras. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) determinou em 2 de agosto de 2014 os gigantescos lixões a céu aberto, comuns em todo o país, devem ser completamente substituídos por aterros sanitários. Conforme as regras em vigor, os órgãos públicos que descumprirem a nova política de tratamento do lixo estão sujeitos ao pagamento de multas de até R$ 50 milhões.
Essa seria a maneira correta de se proceder, mas não é o que esta ocorrendo no município de Capanema no Sudoeste do Paraná, onde um lixão a céu aberto que para a prefeitura não esta causando impacto algum, esta lá poluindo o meio ambiente. 
O mais impressionante disso, é que além da poluição, proliferação de vetores e queima excessiva de resíduos, que no caso para eles não traria maleficio algum, isso tudo está ocorrendo à 500 metros da cidade. 

Pode-se observar nos meses anteriores que vários agentes de saúde e de endemias estão passando nas residências conversando com os moradores e lhes orientando contra o combate ao mosquito Aedes aegypti que traz consigo a famosa Dengue, e agora também Chikungunya e Zica, que se alastra pelo Brasil. 
Mas, se pararmos para pensar, se esse programa da prefeitura municipal é de orientar os moradores do município a não jogarem lixo e combaterem o mosquito, porque ainda a prefeitura usa ou permite terreno a céu aberto como lixão? que no caso é um criadouro de ótima qualidade para o Aedes?
Não seria dever de todos prevenir-se do mosquito? então o que a prefeitura está fazendo para que isso não ocorra, porque para nos isso é jogar a sujeira para de baixo do tapete.

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