domingo, 17 de abril de 2016

Porque o gelo estala ao derreter?


Aumento do volume do ar nas microbolhas.


Você já deve ter colocado um cubo de gelo em um copo da água? Com certeza sim. Mas deve estar se perguntando, o porque dos estralos.
Pois bem, quando introduzimos alguns cubos de gelo em uma bebida, a uma temperatura ambiente, ouvimos estralos, os mesmos se dão a dois efeitos físicos combinados.
Por um lado, a água gelada se contrai em vez de dilatar-se ao liquefazer-se. Por outro lado, temos as microbolhas de ar que ficaram presas no gelo, durante o seu processo de solidificação da água. Esse ar ao aquecer-se aumenta seu volume.
Assim quando os cubos de gelo entram em contato com a bebida são afetados  por duas forças que puxam em direções opostas. A rede cristalina do gelo tende a encolher, enquanto o ar contido nas microbolhas se expande.
O resultado é um sonoro estralo, amplificado pelas imperfeições em forma de fissuras, que se produziram no processo de congelamento da água.

sábado, 19 de março de 2016

O famoso duas caras

A primeira preocupação de um verdadeiro defensor do meio ambiente é respeitar as leis.
Portanto, quando você vai comprar um imóvel, procura cercar-se de todas as seguranças em relação ao negócio, se possível sendo assessorado por profissionais capacitados corretores com CRECI e/ou advogados especialistas na área.
Mas não é o que vem acontecendo com esse profissionais do meio ambiente onde dizem ser o que realmente não são.
Falsos servidores ambientais'', que desfrutam do seu cargo a beneficio do crime ambiental, caçam, pescam e exploram de diversas formas possíveis, que na teoria era para ser protegido mas não é o que vem acontecendo..
Aqueles que por sua vez eram para proteger a biodiversidade em geral e combater a exploração, estão fazendo o mesmo, tudo as escondidas como se ninguém fosse saber, e em muitos dos casos sabem mas pouco se importam.

Onde se diz protetor, mas faz tudo por baixo dos panos, auxila familiares e próximos de como se infiltrar no local para a prática do crime sem serem percebidos pelos próprios colegas de profissão.
Este tipo de pessoa que prestou concurso público, passou mas que está ocupando à vaga de outra pessoa que posteriormente poderia realmente fazer a diferença, não simplesmente pelo dinheiro mas sim pela vontade de preservar aquilo que de certa forma é dele,
alguém que por sua vez poderia fazer pouco, mas o pouco que faria seria para o bem da biodiversidade.








Espécies exóticas invasoras, perigo a biodiversidade


As espécies exóticas invasoras estão presentes em pelo menos 103 unidades de conservação do Brasil, espalhadas por 17 Estados. São consideradas como a segunda causa de redução da biodiversidade no mundo, perdem apenas pela ação de destruição do ser humano. Apropriam-se do espaço, da água e dos alimentos das espécies nativas, numa competição pérfida, silenciosa e sem fronteiras.
As espécies exóticas invasoras são organismos (fungos, plantas e animais, assim como seres vivos microscópicos) que se encontram fora da sua área natural de distribuição, por dispersão acidental ou intencional.
Por meio do processo denominado contaminação biológica, elas se naturalizam e passam a alterar o funcionamento dos ecossistemas nativos. Historicamente, o maior responsável por seu aparecimento é a colonização européia nos demais continentes.
As campeãs de invasões, são as plantas coníferas do gênero Pinus, introduzidas no Brasil para produção de madeira de reflorestamento. Identificadas em unidades de Conservação das regiões Sul e Sudeste, são espécies que podem alterar a acidez dos solos e inviabilizar a sobrevivência de animais, entre outros impactos.
As outras líderes do ranking de invasões são o capim-braquiária, eucalipto, o lírio-do-brejo, a jaca e a uva-do-japão. Também figuram na lista animais como, caramujo-gigante-africano e javali.
No caso o caramujo-gigante-africano, molusco terrestre do nordeste da África, entrou ilegalmente no Brasil na década de 1980, como alternativa à criação de escargot que no caso não aderiu ao paladar brasileiro e então foi solto na natureza sem ao menos saberem o grau de destruição que faria posteriormente. Ele destrói plantações e também pode transmitir moléstias, como a angiostrongilíase (infecção causada por parasita e que pode levar crianças à morte).
Agora navios terão que mudar a água dos lastros à aproximadamente 200 milhas da encosta para assim se prevenirem de espécies exóticas invasoras.
A medida tem como objetivo evitar a contaminação do ecossistema marinho e terrestre natural com espécies exóticas, trazidas juntamente com a água de lastro das embarcações vindas de outros países.


sexta-feira, 18 de março de 2016

Nascentes, a veia da vida

  

Nascente ou olho-d'água é o local onde o lençol freático aflora, sendo portanto o berço dos rios e dos cursos d'água e de onde vem a água que bebemos. Aí já fica claro a extrema necessidade de preservar as nascentes, que são inclusive protegidas por lei. Segundo o Novo Código Florestal Brasileiro, em sua lei 12.651/12, "são considerados de preservação permanente as florestas e demais formas de vegetação natural situada nas nascentes, ainda que intermitentes, e nos chamados olhos-d'água, qualquer que seja sua situação topográfica num raio de 50 metros de largura".
Porém, não basta somente a proteção das chamadas matas ciliares para garantir a qualidade e a quantidade de uma nascente. A água é captada em todo o terreno ao redor e portanto é necessário um trabalho de conservação do solo que evite ou minimize os efeitos da erosão e que impeça o assoreamento e o carregamento de agrotóxicos ou outros dejetos para o lugar de onde a água vem à tona e para os rios e riachos. É necessário analisar caso a caso para avaliar a situação de uma nascente e quais são os procedimentos corretos para sua conservação. De modo geral, pode-se dizer que uma das maneiras de proteger a nascente é recompondo a vegetação nativa em seu entorno, ou seja, fazendo reflorestam.

As principais causas da degradação que vêm ocorrendo nas bacias de cabeceira são as seguintes:
a) Corte intensivo das florestas nativas: o desmatamento ocorre, basicamente, em função da busca por maiores produções por meio da expansão das áreas produtivas. 

b) Queimadas: após o desmatamento, quase sempre, faz-se uma queimada para eliminar restos da floresta (cipós, tocos, galhos e restos das copas das árvores). As queimadas são extremamente nocivas aos solos, pois elas destroem a matéria orgânica da camada superficial do solo, eliminam os microrganismos (decompositores) benéficos do solo que atuam na decomposição de restos de plantas e animais e dificultam a infiltração da água da chuva devido à facilidade com que ocorre o escoamento superficial.

c) Pastoreio intensivo: a criação extensiva de animais em áreas de cabeceiras é uma das formas mais graves de agressão aos mananciais. Isso, porque, na maioria das vezes, as áreas das bacias de cabeceira são subdivididas em pequenas propriedades, nas quais as partes utilizadas como pastos recebem um número excessivo de animais. 

d) Mau planejamento na construção de estradas: a maioria das estradas construídas nas áreas de encosta não passou por um planejamento adequado, visando à proteção das nascentes. 

e) Loteamentos em locais impróprios: o crescimento desordenado, sem um planejamento adequado, faz com que, nas periferias, aglomere-se um grande número de pessoas. Desses aglomerados, decorre a compactação do solo, a erosão e o assoreamento dos cursos d’água. 

f) Reflorestamento: essa é uma operação que nem sempre surte o efeito desejado, quando o objetivo é fazer a recuperação e a conservação das nascentes. Deve ser muito bem planejado, orientado e executado por um especialista no assunto antes de o projeto ser executado.

Assim, todo e qualquer planejamento, no sentido de conservar ou recuperar uma nascente, tem como princípio básico criar condições favoráveis no solo para que a água de uma chuva possa infiltrar ao máximo e abastecer uma ou mais nascentes que se encontrem associadas a ele.

Lei: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm

Lixão a céu aberto, aqui pode

A vida real algumas vezes não anda no mesmo compasso das leis. Exemplo disso é a destinação do lixo nas cidades brasileiras. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) determinou em 2 de agosto de 2014 os gigantescos lixões a céu aberto, comuns em todo o país, devem ser completamente substituídos por aterros sanitários. Conforme as regras em vigor, os órgãos públicos que descumprirem a nova política de tratamento do lixo estão sujeitos ao pagamento de multas de até R$ 50 milhões.
Essa seria a maneira correta de se proceder, mas não é o que esta ocorrendo no município de Capanema no Sudoeste do Paraná, onde um lixão a céu aberto que para a prefeitura não esta causando impacto algum, esta lá poluindo o meio ambiente. 
O mais impressionante disso, é que além da poluição, proliferação de vetores e queima excessiva de resíduos, que no caso para eles não traria maleficio algum, isso tudo está ocorrendo à 500 metros da cidade. 

Pode-se observar nos meses anteriores que vários agentes de saúde e de endemias estão passando nas residências conversando com os moradores e lhes orientando contra o combate ao mosquito Aedes aegypti que traz consigo a famosa Dengue, e agora também Chikungunya e Zica, que se alastra pelo Brasil. 
Mas, se pararmos para pensar, se esse programa da prefeitura municipal é de orientar os moradores do município a não jogarem lixo e combaterem o mosquito, porque ainda a prefeitura usa ou permite terreno a céu aberto como lixão? que no caso é um criadouro de ótima qualidade para o Aedes?
Não seria dever de todos prevenir-se do mosquito? então o que a prefeitura está fazendo para que isso não ocorra, porque para nos isso é jogar a sujeira para de baixo do tapete.